Dúvidas

Dúvidas sobre o Redes

O Redes é uma iniciativa que integra o Poder Público Municipal, a iniciativa privada, organizações do Terceiro Setor e entidades de formação de Rondonópolis.

Promover a inclusão e formação de Pessoas com Deficiência e Jovens Aprendizes no mercado de trabalho local, por meio de quatro pilares: Arquitetura da Rede, Qualificação, Empregabilidade e Sensibilização da comunidade local.

Veja a lista completa das entidades que assinaram a Carta de Intenções ou de Adesão em Membros em Quem somos.

Desde 2018, quando o projeto foi idealizado, já aconteceram reuniões preparatórias, uma pesquisa quantitativa e qualitativa sobre o cenário dos PcDs e Jovens Aprendizes na região. O lançamento do projeto contou com a presença de autoridades, como o Prefeito Municipal, a Juíza da Vara da Infância e diversos representantes da Mídia local. Neste mesmo ano, também realizamos 3 Workshops de Sensibilização, duas reuniões setoriais com os CRAS e CREAS e com entidades sociais, e um levantamento para entender o funcionamento das instituições do município. Neste período, contamos com 40 inserções na mídia local e regional, com destaque para os jornais A Tribuna e A Gazeta, e as emissoras Rondon, Cidade e Centro América.

Em 2019, já alcançamos 1317 pessoas, contando com: (1) 6 contratações, 3 pessoas com deficiência e 3 jovens; (2) ações mensais – Rodas de conversa com PcDs, Visitas técnicas, Palestras de funcionários e Visitas à UFMT; (3) Semana da Inclusão – Seminário e Atividades de Vivência; (4) Feira de Empregabilidade. Até o momento, em 2019, já tivemos 22 menções na mídia.

As reuniões acontecem bimestralmente. Ao participar das reuniões da Rede, você pode conhecer melhor as nossas iniciativas e ficar a par dos eventos que estamos realizando. Saiba mais em Eventos.

Hoje, o Redes conta com um Grupo de Trabalho (GT) para cada uma das ações citadas anteriormente. Esse grupo é formado por membros formais e informais que se voluntariaram de acordo com suas afinidades e áreas de atuação. Cada GT possui um líder que responde ao Conselho Diretivo, que é responsável por mobilizar e dar suporte para os encontros, acompanhar os relatórios de atividades organizados pelos líderes dos GTs, planejar a comunicação do projeto e demais necessidades que possam surgir.

Sim, antes de termos uma nova identidade, que foi assumida a partir de 12 de junho de 2019, nos chamávamos Rede de Inclusão e Formação de Jovens Aprendizes e Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho de Rondonópolis – MT, carinhosamente apelidada de a Rede. Após a redefinição da nossa identidade, o nome escolhido pelo grupo de trabalho responsável foi Redes, Rede de Desenvolvimento Social, com a assinatura Valorizando Jovens e pessoas com Deficiência.

A Fundação Bunge, uma organização sem fins lucrativos que administra o investimento social da Bunge no Brasil, liderou o início do trabalho de constituição do Redes . No dia 09 de outubro de 2018, data do lançamento do projeto para a comunidade rondonopolitana, esta iniciativa tomou proporções municipais e assumiu a configuração de rede.

A partir de reuniões de trabalho, pesquisas qualitativas e quantitativas e seminários de sensibilização, construímos ações práticas de aproximação dos PcDs e Jovens com as empresas, universidades e entidades formadoras. Realizamos ações de ampliação do repertório cultural, formação e encaminhamento destes profissionais para processos seletivos, assim como informamos sobre oportunidades e conceitos de inclusão destes públicos. Temos reuniões gerais do Rede bimestralmente e reuniões em videoconferência com cada grupo de trabalho.

  1. Arquitetura da Rede:
    • Indicadores;
    • Selo e identificação da Rede;
    • Formação do Comitê de Comunicação;
    • Formação do Comitê Diretivo.
  2. Empregabilidade:
    • Aproximação Jovem X Universidade: Giro de profissões e visita aos laboratórios de universidades;
    • Aproximação Jovem X Empresa: Visitas técnicas e visita de empresários aos jovens mensalmente;
    • Feira de empregabilidade da ACIR;
    • Portal de cadastro de currículos.
  3. Formação:
    • Cursos profissionais contratados pela prefeitura;
    • Parceria do CRAS com Universidades para estágio de alunos de psicologia;
    • Liderança Jovem da Casa Mággica: empoderamento de jovens e treinamento de lideranças em encontros semanais e turmas trimestrais;
    • Ampliação do repertório cultural da Casa Mággica: visitas mensais dos jovens a atividades culturais.
  4. Sensibilização:
    • Agenda de sensibilização:
      • 1ª e 2ª Semanas de Inclusão: Seminário e Ações de Vivência;
      • Rodas de conversas mensais entre PcDs e colaboradores das empresas.

Dúvidas sobre a parceria

Atualmente, para fazer parte do Redes de forma oficial é necessária a assinatura da Carta de Adesão, que não configura obrigações financeiras, tendo como objetivo o reforço dos propósitos de trabalho e a criação de uma identidade de um grupo que trabalha para um objetivo comum. Saiba mais em Seja um parceiro.

Não! Tanto o cadastro de seu currículo, quanto a disponibilização deste para as empresas é gratuito. O Redes é um projeto que não busca fins lucrativos. Possíveis despesas são discutidas anteriormente em grupo e assumidas voluntariamente.

A assinatura da Carta, embora recomendada, não impede que as demais entidades participem das reuniões e atividades do Redes. Levando este cenário em consideração, possuímos 47 entidades-membro. Além das já citadas, contamos com: Amaggi, Amcor, APAE, Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista (ARPTA), Associação dos Surdos de Rondonópolis (ASSURRO), Associação dos Deficientes Físicos (ADEFIR), Brado Logística, CIEE, Cofco, Fast Agro, Fundação André e Lucia Maggi, Grupo WAF, Louis Braille, Nutripura, Polato Sementes, RandStad, Rumo Logística, Sesc, Sicoob, Sistema FIEMT, Sinduscon, Sine, Supermercados Tropical, TMG, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Unic.

Juntamente com o decreto Federal nº 5.598/2005, essa lei determina que as empresas de médio a grande porte, ou seja, que tenham a partir de 50 funcionários para o comércio e serviços e 100 funcionários para a indústria, devem contratar de 5% a 15% de jovens aprendizes em trabalho e/ou estágio, com funções efetivas e responsabilidades relativas às suas funções dentro de cada companhia.

Considera-se jovem aprendiz aqueles que possuem entre 14 e 24 anos incompletos, ou seja, aquele que ainda não completou 24 anos. O programa pode durar no máximo 2 anos e prevê apenas postos em que não são exigidas formações de graduação e que não comprometem a segurança, rendimento escolar e integridade do jovem. Além disso, os horários não devem se chocar com as aulas.

Seu objetivo é criar condições para que, especialmente, jovens de baixa renda e de famílias em condições sociais desfavoráveis possam ter oportunidades de ingressar no mercado de trabalho e conquistar renda e estrutura material para avançar socialmente.

Ler lei que trata da contratação de jovem aprendiz completa Link abre em nova aba

A lei nº 8213/91 aborda os Planos de Benefícios da Previdência e trata também da contratação de pessoas com deficiência. Por meio dela, no Artigo 93, as empresas com 100 ou mais funcionários estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados pelos INSS, ou pessoas com deficiência, na seguinte proporção:

  • até 200 funcionários: 2%
  • de 201 a 500 funcionários: 3%
  • de 501 a 1000 funcionários: 4%
  • de 1001 em diante funcionários: 5%

Desta forma, a legislação atua para abrir espaços no mercado de trabalho para um grupo social que ainda sofre de uma percepção equivocada por parte da sociedade, que os enxerga mais pelas deficiências, do que pelas suas habilidades.

Ler lei sobre a Previdência Social completa Link abre em nova aba

Além dos avanços sociais gerados aos beneficiários diretos, jovens e pessoas com deficiência, e o empoderamento dos municípios nessa área, a iniciativa proporciona ganhos institucionais aos integrantes da Rede e melhor otimização de recursos e oportunidades geradas nessa área. Há, também, a geração de um canal mais eficiente às organizações que estão submetidas às leis número 10.097/2000 e 8.213/91, referentes a cotas de jovens aprendizes e pessoas com deficiência, respectivamente. Dados nacionais apresentados na pesquisa mostram que 23% da população brasileira, condição que se repete em Rondonópolis, possui uma deficiência. Além de aumentar a mão de obra, ao inserir essa parte da população no mercado de trabalho, o mercado consumidor e o giro de capital local também é elevado. O mesmo pode ser dito a respeito do jovem aprendiz, que ainda conta com um benefício mais específico: a oportunidade de moldar o funcionário de acordo com o perfil da empresa.

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